Panorama do Varejo na América Latina: BRASIL

Aug 23, 2022 | Blog

Perspectivas para o Gigante da América Latina 

Neste blog ‘Panorama do Varejo na América Latina’, oferecemos uma visão moderna sobre desafios e novas tendências do setor varejista em constante mudança, o que obriga as empresas a mudar de prioridades para aproveitar as novas oportunidades oferecidas pelo setor, além de superar desafios. 

Abordamos alguns dos aspectos mais relevantes do varejo na América Latina e fizemos uma comparação com outros países da região, o que nos permitiu identificar desafios e possíveis oportunidades para os varejistas em cada um dos países. Neste artigo abordamos o Brasil, o gigante da América Latina. 

Dados Gerais do Brasil

  • A partir de janeiro de 2021, a população total do Brasil era de 213,42 milhões de habitantes (51% mulheres, 49% homens), com idade média de 33,5 anos e taxa de urbanização de 87%. 
  • O país possui 205,8 milhões de conexões de telefonia móvel, com penetração de 97%. 
  • Os usuários de internet são 150,4 milhões (71% da população total), e aumentou ano a ano de 2019 para 2020 em 8,5 milhões (+6,0%). 

Há um total de 140 milhões (66% de penetração) de usuários ativos nas redes sociais. A tendência quanto a utilização de redes sociais no país é clara, com um aumento de 8,2% (+11 milhões de pessoas) no número de usuários de redes sociais de abril de 2019 a janeiro de 2020. 

O Brasil tem mais de 130 milhões de usuários do Facebook (a terceira maior base de usuários do mundo), mais de 50 milhões de brasileiros no Instagram (segunda base do planeta) e mais de 120 milhões no WhatsApp. É o país latino-americano com a maior população de usuários de redes sociais. 

(Com dados do Mercado Brasileiro Digital) 

Crescimento do varejo na Gigante da América Latina 

O Brasil ocupa a 71ª posição no índice global de competitividade do Fórum Econômico Mundial. A economia brasileira apresenta um desempenho estável e ocupa a 13ª posição mundial, pelo volume do Produto Interno Bruto (PIB). 

O Fórum Econômico Mundial define a competitividade como “o conjunto de instituições, políticas e outros fatores que determinam o nível de produtividade de um país”. Então, podemos dizer que o Brasil tem boas condições de investimento. 

As estatísticas do Comércio Brasil informam que as vendas no varejo brasileiro “aumentaram 4,5% em relação ao ano anterior, em abril de 2022, acelerando com uma alta de 4,0% em março e superior à alta de 2,6% em março do ano anterior”, prevê o analista. 

Os varejistas brasileiros viram os aumentos mais significativos em uma grande variedade de produtos, em têxteis, vestuário e calçados (33,9%) combustíveis e lubrificantes (9,7%) supermercados, alimentos, bebidas e tabaco (4,0%) artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,5%). por cento), e outros itens pessoais e domésticos (1,5 por cento), de acordo com estatísticas da Trading Economics. 

Comércio eletrônico 

O comércio eletrônico no Brasil tem se destacado por ser um dos mais maduros da América Latina. Segundo a Americas Market Intelligence (AMI), entre 2020 e 2021, o e-commerce no Brasil teve um crescimento poderoso de 38% para chegar a 153 bilhões de dólares. A consultoria AMI espera que o crescimento do e-commerce no Brasil continue aumentando em um CAGR de 22% entre 2021 e 2025. 

Após dois anos marcados por restrições de mobilidade sem precedentes, as compras online no Brasil ainda são maiores e mais voltadas para dispositivos móveis. “O maior mercado de e-commerce da América Latina nesta ocasião transformou os limões amargos do surto de COVID-19 em limonada rentável em casa.” 

As estatísticas da Statista de 2021, nos dizem que a receita no Brasil com compras online foi de 161 bilhões de reais, mais que o dobro de 2019 e quase 30% a mais do que em 2020. 

O consumidor brasileiro está completamente acostumado com as vendas por meio de dispositivos móveis, conhecidos como m-commerce, que geram a maior parte do comércio eletrônico do país latino-americano. 

A renda comercial é uma tendência que aumentará em um futuro próximo. Como protagonistas desses tempos de mudança, os principais atores desta indústria se beneficiaram da pandemia do coronavírus, e agora a concorrência está mais acirrada do que nunca. 

Para se ter uma ideia, os principais países latino-americanos em conectividade são o Brasil, com 165,3 milhões de usuários, seguido pelo México, com 96,87 milhões de usuários de internet. 

Quais são as principais tendências do varejo no Brasil? 

Mercado Digital brasileiro apresenta 10 tendências do varejo brasileiro:

1. Digitalização do varejo 

Segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do comércio varejista brasileiro encerrou 2020 com aumento de 1,2% e crescimento de 6% na receita nominal. 

Parte desse crescimento foi impulsionado pelo fato de que, entre abril e setembro de 2020, 11,5 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra online e, no mesmo período, cerca de 150 mil novas lojas virtuais apareceram no país, de pequenas empresas a grandes redes físicas que migraram para a web. 

A transformação digital deixou a teoria para trás e entrou em prática em empresas de todos os segmentos do varejo, mesmo naquelas menos digitalizadas até então, como materiais de construção e supermercados. 

2. Pix – novo método de pagamento 

O Pix é um sistema de pagamento que está dando muito o que falar em todo o mundo e é uma das tendências que impactarão globalmente. 

A chegada do Pix (Sistema de Pagamento Instantâneo do Banco Central) está tornando serviços mais acessíveis, como transferir dinheiro entre pessoas, pagar compras e contas, e até mesmo recolher impostos e taxas. 

Para o varejo, isso representa uma grande oportunidade durante e após a pandemia: crescimento dos negócios impulsionado pela aquisição e retenção de clientes. 

No caso do comércio eletrônico, a grande vantagem da Pix será a otimização dos processos de pagamento, por meio de mecânica simplificada e redução dos prazos de entrega devido à rápida confirmação das transações. 

3. Dados: análise, gestão e personalização 

O armazenamento, análise e gestão organizada de dados continuam sendo os grandes diferenciais tecnológicos do segmento. Saber explorar as informações permite que a empresa aprofunde seu conhecimento sobre o perfil do cliente e invista em personalizações na experiência do consumidor. 

De acordo com um estudo da Applause, empresa especializada em testes coletivos e qualidade digital, 91% dos consumidores são mais propensos a fazer compras em empresas que se lembram de suas informações e podem oferecer recomendações e negócios relevantes. Isso destaca a importância da experiência do cliente. 

4. Varejo sem atrito 

Está ficando muito claro que os clientes estão procurando conveniência, personalização, agilidade, segurança e facilidade em suas experiências de compra, desde a escolha do produto desejado até o pagamento, em ambientes físicos e virtuais. 

As novas plataformas precisam identificar o consumidor, tanto no ambiente físico quanto virtual, analisando seu histórico de compras, hábitos e preferências, minimizando atritos, bem como interrupções nas vendas.

5. Novos meios de pagamento voltados à inclusão financeira 

Com o aumento da demanda pelo uso de serviços online, os setores financeiro e varejista abriram uma janela de oportunidades para oferecer novos serviços, além de transações que facilitam o acesso da população a outras formas de transações financeiras e créditos. 

A necessidade de maior inclusão financeira da população é vista como uma das tendências do varejo no Brasil, pois permite uma relação ainda mais próxima entre lojas e clientes.

6. Visão centrada no cliente e aumento da concorrência 

Essa tendência não é nova, mas é possível ver que o aumento da concorrência fez com que os varejistas repensassem toda a experiência em favor das necessidades e desejos do cliente, tornando o mercado varejista cada vez mais orientado para o cliente. 

A nova dinâmica que está sendo estabelecida, baseada em novos meios de pagamento e formas mais inovadoras de venda no varejo, tem potencial para fomentar ainda mais a concorrência no setor, que já estamos testemunhando com o crescimento dos novos negócios digitais durante a pandemia.

7. Novos modelos de vendas 

A valorização da conveniência do usuário se reflete no crescimento – tanto no volume de lançamento quanto na aceitação do consumidor – de aplicações ou novas aplicações dentro dos produtos existentes. Portanto, as empresas têm a capacidade de expandir e melhorar o atendimento remoto ao cliente. 

No Mercado de Serviços, por exemplo, uma empresa pode oferecer a conveniência de contratar serviços essenciais ou produtos digitais desejados dentro de sua própria aplicação, colocando-os na palma da mão do cliente. 

8. Impacto nas lojas físicas 

O crescimento do comércio online obrigou os varejistas brasileiros a reavaliar o papel de suas lojas, o que levou a uma reinvenção de pontos de venda. No pós-pandemia, a experiência de compra física deve agregar ainda mais valor para os consumidores. 

O que deve acontecer é a consolidação de um modelo cada vez mais híbrido entre o digital e o físico.

9. Soluções antifraude para proteger transações de varejo 

Embora a pandemia tenha acelerado as tendências digitais, também é, de alguma forma, responsável pelo crescimento das tentativas de fraude em métodos e transações de pagamento online. 

O aumento da circulação de dados, pagamentos instantâneos e transferências digitais é proporcional com a segurança que as empresas de varejo devem incorporar em seus sistemas.

10. Transformação cultural do varejo 

A ruptura do setor só ocorrerá plenamente quando houver uma mudança de pensamento e comportamento dentro das empresas, de modo que a evolução tecnológica seja intrínseca. 

As empresas no Brasil devem desenvolver soluções relevantes para a realidade nacional e que possam ser implementadas sem atrito, para que se tornem parte da cultura de uma determinada cadeia varejista. 

Esse movimento ajuda as organizações do setor a liderar a evolução de seus modelos operacionais, fomentando a concorrência e contribuindo para o crescimento do mercado.

O que vem a seguir para o Brasil? 

“O varejo precisa se mover mais rápido do que nunca!”, observa o mercado brasileiro, explicando que os varejistas brasileiros “têm uma janela de oportunidade para oferecer soluções que realmente transformem a vida de seus clientes”. 

É fato que os novos meios de pagamento, acesso ao crédito, experiências digitais e redução de atritos de vendas, são alguns dos exemplos que devem estar na agenda do setor varejista neste mundo pós-pandemia. 

O setor varejista é muito promissor para a gigante latino-americano; a crescente inovação e a adoção de novas tecnologias fazem do Brasil um dos países da América com maior potencial de varejo. 

Sendo um dos países com maior potencial e maior mercado, o comércio varejista do Brasil continuará a definir tendências inovadoras que darão muito o que falar em um futuro próximo. 

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